Por Marinara Lusvardi
Fotos J Diaz
O Parque
Nacional da Serra do Divisor é o quarto maior do Brasil. É divisor das bacias
hidrográficas do Médio Vale do Rio Ucayli, no Peru, e do Alto Vale do Rio
Juruá, no Brasil, daí o nome. Situado na fronteira Brasil com o Peru,
exatamente no estado do Acre, o parque é banhado pela Bacia do Rio Juruá, a via
de transporte mais importante da região. Delimitado pelos rios Acre e Javari, o
parque tem 846.633 hectares de extensão.
O acesso é
feito a partir da capital do Estado do Acre (Rio Branco), percorrendo 600 km de
estrada de chão (BR-364), intransitáveis durante a maior parte do ano, ou por
via aérea até Cruzeiro do Sul e a seguir mais dois dias de barco até os limites
do parque. O parque ainda não dispõe de infraestrutura para visitantes, já que
o turismo na região não é desenvolvido.
Entre os
lugares ara visitação estão o Mirante do Morro Queimado, a Cachoeira do Ar
Condicionado a Cachoeira Formosa, o Cânion do Rio Moa, o Buraco Central, a
Trilha do Anil e a Cachoeira do Pedernal.
A cachoeira Buraco
Central
A cachoeira
do Buraco Central é de fácil acesso dentro da Serra. Fica na margem do rio. Ela
surgiu pela ação do homem, após uma prospecção de petróleo feita pela Petrobrás
em 1934.
No local foi
feita uma perfuração de aproximadamente 700 metros, na busca de petróleo, mas
acabou dando origem a uma espécie de olho d’água gigante que nunca para de
jorrar água. Ainda há algum maquinário usado na época presente no local, como a
caldeira usada para prospecção.
O
ambientalista autodidata Leôncio Cerqueira trabalhou durante nove anos na Serra
do Divisor para a ONG SOS Amazônia, como guia e mateiro. Segundo ele, a água
que sai do Buraco da Central contém enxofre e é medicinal. “É uma água
agradável, e que além de agradável cura problemas de pele.”
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