O furacão G7 vem arrastando tudo que ver pela frente. A crise institucional que se instalou no Acre desde do estouro daquele que é considerado um dos maiores escândalos desde da era Banacre, vem obrigando secretarias e instituições ligadas ao governo declarar apoio incondicional e "solidariedade" aos secretários presos e, consequentemente, aos empreiteiros, já que eles mantinham laços estreitos de parceria, que culminavam em desvio de recursos públicos mediante fraudes de licitações. Diante disso, a sociedade brasileira, eterna contribuinte, não declara apoio, (Só imposto de renda). Sim! O Brasil não declara apoio, pois só em março deste ano, o repasse feito pelo Governo Federal ao estado do Acre somam R$ 153.630.859,54, segundo o portal da transparência. Enquanto isso, o Governo do Acre insiste em dramatizar a efetivação inconstitucional de 11 mil servidores contratados sem concurso, mas nem passa pela cabeça exonerar os diversos secretários presos na operação G7. A sociedade acriana está anestesiada, não só devido aos últimos acontecimentos, que nos deixaram perplexos, mas também anestesiada a 14 anos, quando um império começou a ser construído.
Por Adalberto Araújo
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