Por Adalberto Araújo
Foto: Thay Tavares
O governo brasileiro revogou o limite de vistos concedidos a haitianos, que estava estipulado em 1,2 mil anuais anteriormente, chegando a emitir 100 vistos por dia. A emissão acelerada de vistos tem provocado um segundo deslocamento dos desabrigados, desta vez para a região sudeste, tendo em vista as maiores chances de emprego. Na rodoviária de Rio Branco são vendidas centenas de passagens por dia aos haitianos, basta uma rápida passada por lá, para vê-los sentados aos montes esperando a hora de partida. Para conter o deslocamento de imigrantes ainda em situações irregulares, barreiras estão sendo montadas ao longo de toda a BR 364, uma força tarefa da PRF e Exército.
Foto: Thay Tavares
O governo brasileiro revogou o limite de vistos concedidos a haitianos, que estava estipulado em 1,2 mil anuais anteriormente, chegando a emitir 100 vistos por dia. A emissão acelerada de vistos tem provocado um segundo deslocamento dos desabrigados, desta vez para a região sudeste, tendo em vista as maiores chances de emprego. Na rodoviária de Rio Branco são vendidas centenas de passagens por dia aos haitianos, basta uma rápida passada por lá, para vê-los sentados aos montes esperando a hora de partida. Para conter o deslocamento de imigrantes ainda em situações irregulares, barreiras estão sendo montadas ao longo de toda a BR 364, uma força tarefa da PRF e Exército.
O diretor do Departamento de Imigração e Assuntos Jurídicos do Ministério das Relações Exteriores, o diplomata Rodrigo do Amaral Souza, que esteve no Acre e conversou com os imigrantes e com as autoridades, disse que é fundamental unir esforços entre os países envolvidos na migração de haitianos para evitar que eles sejam vítimas da exploração e da falta de perspectivas.
Amaral lembrou que a preocupação em conter os coiotes e buscar a regularização dos imigrantes não se limita apenas aos haitianos, mas também aos senegaleses, dominicanos, nigerianos e cidadãos de Bangladesh, do Paquistão e de Sri Lanka, que chegam ao Brasil pelo do Norte do país. “Esse movimento migratório existe desde 2010, mas se intensificou nos últimos meses com a chegada dos haitianos”, disse o diplomata.
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