Já no primeiro dia de sua gestão, Carlinhos encontrou secretarias e equipamentos sucateados, além de documentos sumidos ou que foram queimados. Oito meses depois, o município tenta voltar à normalidade.
Dentre os serviços que já funcionam, está o serviço de limpeza urbana, que já foi restabelecido. Na zona rural, 200 quilômetros de ramais estão sendo recuperados.
Porém, engana-se quem pensa que os problemas do município estão próximos do fim.
Atualmente, o maior obstáculo da gestão de Carlinhos da Saúde é a crise financeira. Neste mês o repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) é de R$ 37 mil. Mas a folha de pagamento dos servidores ultrapassa R$ 800 mil.
Segundo o prefeito, felizmente há outras fontes de financiamento “para executar este tipo de despesas. Mas se não tivesse, não pagaríamos nunca”.
A crise levou à demissão de 41 prestadores de serviço e cargos comissionados. Se não bastasse, desde agosto, Carlinhos abriu mão do próprio salário, que é de R$ 12 mil.
“Tomei a decisão de consciência, sabendo das consequências que isso iria trazer para mim; entretanto, eu quero ser um passarinho com uma gota d’água no incêndio da floresta”, diz o prefeito.
Até o fim do ano, prevê-se que R$ 120 mil serão economizados, após os cortes realizados. Em meio a todas essas situações, o prefeito ainda vê uma saída e solução para todos os problemas.
“A gente acredita que amanhã vai ser melhor”. E completa: “A crise financeira que assola os municípios é em decorrência da situação econômica a nível de mundo”.
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