quarta-feira, 25 de setembro de 2013

7ª PRIMAVERA DOS MUSEUS: ''MUSEUS, MEMÓRIAS, E CULTURA AFRO - BRASILEIRA''

Por André Gonzaga (Assessoria FEM)
Foto Val Fernandes 

Com o tema “Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira”, o desafio do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), na realização da 7ª Primavera dos Museus, está na proposta de valorização e divulgação do patrimônio cultural afro-brasileiro, a fim de ampliar e de fazer ressoar as contribuições da África e de suas culturas para a sociedade. Por meio do Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural (DPHC) da Fundação Elias Mansour (FEM), o governo do Acre adere ao movimento, cuja abertura ocorreu na última terça-feira, 24, no Casarão.

A programação permanece até o próximo domingo, 29, com lançamento de livro, contação de histórias africanas, show musical e exibições de filmes e debates sobre a cultura afro-brasileira e igualdade racial. Também estão disponíveis visitas guiadas nos seguintes espaços de memória: Museu de Sena Madureira, Museu do Xapury, Sala Memória de Porto Acre, Memorial José Augusto (Cruzeiro do Sul), Casa dos Povos da Floresta, Casarão e Palácio Rio Branco.

“Esta ação é uma forma de ampliar o papel social dos museus na disseminação do conhecimento e da reflexão crítica sobre a realidade afrodescendente”, explica Libério de Souza, chefe do DPHC. Por meio da prefeitura de Rio Branco, a Secretaria Adjunta de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seadpir) também embarca na empreitada, com apresentação da campanha ‘Rio Branco Sem Racismo’. “Assumimos o compromisso de enfrentar, debater e romper com o racismo, para que vença o respeito às diferenças”, disse Lúcia Ribeiro, titular da pasta.

Segundo Francis Mary Alves de Lima, diretora-presidente da FEM, o tema da Primavera de Museus sugere uma profunda reflexão e até mesmo mudanças comportamentais. “Ao pensar ‘Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira’, questiona-se a ampliação dos olhares e das atitudes para a eliminação dos preconceitos e das discriminações raciais; a geração de conhecimento para a eliminação do desconhecido; a contribuição da preservação da memória para a musealização da cultura afro, seja ela material ou imaterial”, comenta.

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