Da redação Flash Amazon
Do dia 27 de julho até o dia 4 de agosto aconteceu a ExpoAcre 2013. Um sucesso como sempre. Bons shows com Thalles Roberto, Bruno e Marrone e Fernando e Sorocaba. Teve também a Selva MMA - que felizmente o nosso acreano, Francimar Bodão, não pode participar, foi ser contratado pelo UFC, no Rio de Janeiro – rodeio, vaquejada, as coisas de sempre.
Tudo poderia ter sido perfeito, exceto por alguns detalhes. Vejamos.
Num evento do tamanho da ExpoAcre, com a quantidade de pessoas presentes, com o risco de acontecer alguma coisa séria a qualquer instante, os policiais deviam estar circulando, andando pelo parque, atentos, e não parados pelos cantos de braços cruzados com vi várias vezes. Essa pode ter sido a ordem dada, mas não foi certa. Deveriam estar em vários lugares, sempre atentos.
Álias, percebe-se que o Parque Marechal Castelo Branco já ficou pequeno para a Exposição. As pessoas já andam se empurrando, tudo amontoado, pouco espaço. Ficou pequeno. A maior feira de negócios e exposição do estado do Acre precisa de um lugar maior, afinal, a cada ano são mais pessoas presentes, mais investidores, mais empresários... Sobre as brigas, é preciso de um dedo de cautela para falar a respeito. A culpa é de fato de quem brigou, de quem não sabe se divertir em paz, não sabe se relacionar com as outras pessoas. Mas e a questão dos tiros pra cima, spray de pimenta pra todo lado? Se estava tendo revista na entrada, ninguém poderia ter entrado no parque com isso não é?
Então, se deduz que os responsáveis foram pessoas que tinha permissão para estar com esses objetos, certo?
Ou não, houve um momento em que haviam tantas pessoas entrando, tanta gente na fila pra ser revistado, que o “bacu” simplesmente parou. Sim. Foram entrando. Foram deixados entrar. Aí está a falta de despreparo das pessoas que realizavam a segurança do lugar. Não sabem lidar com muita gente, com aglomeração. Ficaram “aperriados”. Não deram conta do serviço.
As brigas também causaram prejuízo para quem estava lá a trabalho. Na hora da confusão, muita gente saiu correndo dos restaurantes. Também, com tiro pra cima, spray de pimenta, porrada, e garrafas voadoras, quem ia se lembrar de pagar conta? E as mesas e cadeiras destruídas? Puro prejuízo.
Uma coisa puxa a outra, então falando de prejuízo lembramos de como estavam caros os ingressos pra qualquer coisa. Deve-se lembrar, ao organizar eventos assim, da população em geral, dos de baixa renda mesmo. Quantas pessoas não gostam de MMA, sempre vêem pela TV e não puderam ir assistir por custar R$150, e ainda que fosse pra estudante, R$75 ainda é muito. Quem faz a popularidade de qualquer coisa é o povo. Se o povo não pode ir, o que acontece?
Outra coisa da qual eu posso falar com propriedade é do monitoramento do transito. Tinham momentos em que estavam caóticos. Poderia muito bem a cada cem metros ter um agente de transito cuidando das coisas. Mas não. Aquele auxilio de “para um pra passar o outro” ajudaria bastante.
Enfim, fica aqui a opinião do público para a próxima ExpoAcre: cuidado maior com a segurança começando pelo prepara dos contratados para tal trabalho, um espaço mais amplo, cuidado maior com o transito, e principalmente, lembrar de quem quer ver algum show e não conseguiu, por que o dinheiro não deu. Um olhar de carinho para a feira, pelos organizadores, pensar em quem tem menos condições e que merecem se divertir seria incrível, afinal, o evento não é, nem de longe, apenas para a elite.